Juan José Zúñig é o ex-comandante do exército e o possível responsável por arquitetar a tentativa de golpe na Bolívia. A Procuradoria-geral da Bolívia anunciou que abriu uma investigação contra Zuñiga e os militares que participaram da tentativa de golpe.
O comunicado foi publicado no perfil oficial do Ministério Público Boliviano da rede social X, antigo Twitter, após tanques do exército e militares armados invadiram o antigo palácio presidencial do país, em La Paz.
Na mensagem, a instituição informou que ordenou a instauração da investigação criminal contra o General Juan José Zúñiga, ex-comandante do exército e possível responsável por arquitetar a tentativa de golpe.
“A instauração da investigação criminal contra o General Juan José Zúñiga e todos os demais participantes dos fatos ocorridos e que constituem infrações penais, prevendo ainda o desenvolvimento de todos os esforços necessários à obtenção dos elementos de condenação, bem como a expedição dos requerimentos, intimações, despachos e resoluções devidamente fundamentadas que correspondam ao esclarecimento do facto investigado e à imposição da sanção máxima ao os responsáveis”, cita a nota oficial.
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Juan José Zuñiga era o comandante geral do exército do país, mas foi destituído do cargo após declaração sobre uma possível nova candidatura de Evo Morales à Presidência.
Ele, que foi à praça Murillo, em frente ao palácio presidencial, disse a TVs locais que o movimento era uma “tentativa de restaurar a democracia” na Bolívia e de libertar prisioneiros políticos.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Arce, que estava no palácio presidencial, confrontando Zuñiga após a invasão ao palácio. Na discussão, o presidente ordena que o ex-comandante do Exército desmoralize as tropas.
A Suprema Corte da Bolívia também condenou a tentativa de golpe e pediu à comunidade internacional que se mantenha “vigilante e apoio a democracia na Bolívia”
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Alex Lorel
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