Entre os absolvidos estão os fundadores do escritório, Jürguen Mossack e Ramón Fonseca, que morreu no mês passado em um hospital panamenho. Um tribunal do Panamá absolveu, nesta sexta-feira (28), 28 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro relacionada ao extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, epicentro do escândalo internacional “Panama Papers”.
A juíza Baloísa Marquínez “absolveu 28 pessoas acusadas do crime contra a ordem econômica na modalidade de lavagem de dinheiro”, informou o tribunal.
Entre os absolvidos estão os fundadores do escritório, Jürguen Mossack e Ramón Fonseca, que morreu no mês passado em um hospital panamenho.
No julgamento, realizado em abril na Cidade do Panamá, a promotoria pediu a pena máxima, de 12 anos de prisão, para Mossack e Fonseca. Mas a juíza considerou que as provas obtidas nos servidores do escritório de advocacia não permitiram “ter certeza da sua autenticidade e integridade”.
Além disso, Baloísa determinou que o restante das provas não era suficiente e conclusivo para determinar a responsabilidade criminal dos acusados”, explica o comunicado. A juíza também determinou “o levantamento das medidas cautelares pessoais e reais contra todos os processados”.
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Alex Lorel
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