Valdineia Martins, que perdeu o pai na terça (30), alcançou a melhor marca pessoal no salto em altura feminino. No Stade de France, Caio Bonfim recebe a medalha de prata conquistada na marcha atlética
Reprodução/TV Globo
O atletismo brasileiro teve uma sexta-feira inesquecível em Paris.
Nada melhor do que começar com medalha no pódio. Na primeira jornada do atletismo dentro do palco principal dos Jogos, o Stade de France, Caio Bonfim foi buscar a medalha de prata conquistada ontem nos 20 km da marcha atlética.
“É bom porque você curte a medalha por dois dias”, afirma Caio Bonfim.
Medalha inédita: Caio Bonfim celebra a glória prateada na marcha atlética
Fernando Ferreira tem que cumprir dez provas em dois dias no decatlo. Antes dos Jogos, ele reclamou que não havia recebido equipamentos para todos os eventos. As peças foram entregues pelos dirigentes brasileiros, e o resultado apareceu: ele está a caminho da melhor pontuação da carreira.
“Isso é uma olímpiadas, né? Não tem como vir para cá e não deixar meu melhor aqui”, diz Fernando Ferrreira.
No salto em altura feminino, o sarrafo não era o único obstáculo no caminho de Valdineia Martins. É que o pai dela morreu no Brasil na última terça-feira (30). Valdineia não apenas arrumou forças para ficar na França em meio ao luto, como também entregou o melhor desempenho de toda a carreira: 1m92cm. Melhor marca pessoal, igualando um recorde brasileiro que perdura desde 1989, e vaga assegurada na final.
Na última tentativa, ela lesionou o tornozelo e já começou a reabilitação para competir no domingo (4). O Brasil não classificava uma atleta para o final desse evento desde 1968. Valdineia Martins se recusa a desistir.
Valdineia Martins
Reprodução/TV Globo
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Alex Lorel
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