FBI diz que Irã hackeou campanha presidencial de Donald Trump

FBI diz que Irã hackeou campanha presidencial de Donald Trump

Republicanos tiveram documentos vazados no início de agosto, segundo a imprensa americana. Autoridades também investigam tentativa de invasão na campanha democrata. O ex-presidente dos EUA Donald Trump, candidato à presidência pelo Partido Republicano, fala à imprensa em sua casa em Mar-a-Lago, na Flórida, em 8 de agosto de 2024.
Alex Brandon/ AP
O FBI e outras agências federais dos Estados Unidos afirmaram que o Irã foi responsável por um ataque hacker que atingiu a campanha presidencial de Donald Trump. Os órgãos publicaram um comunicado conjunto nesta segunda-feira (19).
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No dia 10 de agosto, a campanha de Trump anunciou que foi alvo de um ataque. Segundo o site “Politico”, documentos foram vazados por um usuário anônimo.
Esta foi a primeira vez que o governo dos Estados Unidos responsabilizou o Irã pelo ataque. Na semana passada, um relatório do Google já havia indicado que a invasão teve origem iraniana.
Segundo o FBI, o Irã montou uma operação hacker com o objetivo de interferir nas eleições dos Estados Unidos para “minar a confiança” nas instituições democráticas.
“Observamos uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, envolvendo especificamente operações de influência visando o público americano e operações cibernéticas com alvo nas campanhas presidenciais”, afirma o comunicado das autoridades.
Os investigadores também estão apurando uma tentativa de invasão na campanha da candidata democrata Kamala Harris. Assim como no caso de Trump, o Google também indicou responsabilidade do Irã.
O FBI informou que identificou que os hackers iranianos tiveram acesso a pessoas com contato direto às campanhas de Trump e Kamala.
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Irã nas eleições dos EUA
Esta não foi a primeira vez que o Irã tentou interferir nas eleições dos Estados Unidos. Segundo a Associated Press, o governo norte-americano recebeu informações de uma tentativa de assassinato a Trump.
A ameaça fez com que o Serviço Secreto aumentasse a proteção de Trump. O Irã negou a existência de um plano dessa natureza e chamou a acusação de “infundada e maliciosa”.
O plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando um atirador acertou o republicano na orelha durante um comício na Pensilvânia.
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