Fenômeno subiu para a categoria 2, com ventos de até 155 km/h. Moradores estão procurando abrigos para se proteger. Imagem de satélite do furacão Francine em 10 de setembro de 2024
NOAA via AP
O furacão Francine ganhou força e tocou o solo dos Estados Unidos na costa do estado de Louisiana nesta quarta-feira (11). Pouco antes, o fenômeno atingiu a categoria 2, em uma escala que vai até 5.
Moradores do estado da Louisiana já procuravam abrigos para se proteger.
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês), o Francine tocou o solo ao sul de Morgan City, cidade da Luisiana a cerca de 130 quilômetros de Nova Orleans. A cidade é a mais populosa da Louisiana e tem cerca de 380 mil habitantes.
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De acordo com as autoridades, os ventos podem chegar a 155 km/h, com potencial para estragos. Veja a escala de categorias mais abaixo.
Parte da área que está no trajeto do furacão sofreu o impacto dos furacões Katrina (2005), Laura (2020) e Ida (2021).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou estado de emergência na Louisiana. A medida permite liberar fundos federais para ajudar as autoridades locais.
Francine é o sexto fenômeno meteorológico da temporada 2024 no Atlântico, que vai de junho a novembro. Em agosto, o furacão Ernesto causou chuvas e apagões em Porto Rico. Antes, passaram pela região Debby, Chris, Beryl e Alberto.
Debby impactou com força de furacão a costa leste dos Estados Unidos, deixando ao menos oito vítimas, segundo informes da imprensa.
Em julho, Beryl alcançou categoria 5 no Caribe e entrou com menos força no Texas. Autoridades de países afetados por Beryl reportaram ao menos 67 vítimas — principalmente em Houston, Texas — relacionadas direta ou indiretamente com este furacão.
Força
Veja abaixo a escala de acordo com a intensidade:
Categoria 1: potencial de causar alguns danos, com ventos de 119 a 153 km/h. Pode causar danos ao telhado, quebrar galhos grandes de árvores e linhas de energia;
Categoria 2: potencial de causar grandes danos, ventos de 154 km/h a 177 km/h. Casas podem sofrer danos estruturais. Árvores são arrancadas e bloqueiam estradas. Interrupções de energia são frequentes;
Categoria 3: potencial de causar danos devastadores, com ventos de 178 km/h a 208 km/h. Grandes danos a construções. Muitas árvores serão quebradas ou arrancadas. Eletricidade e água podem ficar indisponíveis;
Categoria 4: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de 209 km/h a 251 km/h. Casas podem ser derrubadas, assim como postes de energia, com prejuízos à rede por semanas ou meses;
Categoria 5: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de mais de 252 km/h. Muitas casas serão destruídas, com colapso da parede e perda do telhado. Áreas residenciais ficarão isoladas. Potencial de áreas ficarem inabitáveis por semanas ou meses.
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Alex Lorel
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