Sirenes de alerta soam em Tel Aviv e região central de Israel; ataque aéreo é interceptado

Sirenes de alerta soam em Tel Aviv e região central de Israel; ataque aéreo é interceptado

Ao menos um míssil foi identificado cruzando o céu de Israel a partir do Líbano na madrugada desta quarta (25), informou a Defesa israelense. Vista de Tel Aviv, em Israel, registrada na terça (24); sirenes de alerta tocaram na madrugada desta quarta (25)
Amir Cohen/Reuters
Sirenes de alerta soaram em Tel Aviv e em áreas do Centro de Israel na madrugada desta quarta-feira (25), informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) pelo aplicativo Telegram. A cidade de Tel Aviv é o principal centro econômico do país.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a mídia israelense relatou uma interceptação por sistemas de defesa aérea sobre a cidade. Depois, a informação foi confirmada pela Defesa israelense. Ao menos um míssil foi identificado cruzando o céu de Israel a partir do Líbano.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Não houve relatos de vítimas até a última atualização desta reportagem. Na região central de Israel, as sirenes de alerta soaram em cidades como Netanya.
Na terça-feira (24), um ataque aéreo israelense matou um comandante sênior do Hezbollah que era responsável por mísseis e foguetes do grupo extremista. Ibrahim Qubaisi foi morto em Beirute, capital do Líbano.
A informação da morte de Qubaisi foi confirmada pelo Hezbollah e pelas Forças de Defesa de Israel. Segundo a agência Reuters, duas fontes de segurança no Líbano descreveram o comandante como uma figura importante no grupo extremista — que também tem disparado centenas de mísseis e foguetes contra Israel nos últimos dias.
Leia também:
Comandante do Hezbollah responsável por mísseis e foguetes é morto em ataque
Brasileira que mora no Líbano pede ajuda para sair do país enquanto foge de bombardeios
Entenda o que é guerra total e por que Israel está atacando o Hezbollah
Segundo o governo do Líbano, 569 pessoas foram mortas e 1.835 ficaram feridas desde que Israel iniciou ataques contra o país, na segunda-feira (23) — dia mais sangrento desde a guerra de 2006. Entre os mortos estão 50 crianças.
O Líbano pediu ajuda dos Estados Unidos para parar o conflito entre Israel e Hezbollah. O grupo extremista, apoiado pelo Irã, tem atuação política e controla algumas regiões do país.
Israel ‘não deseja’ invadir o Líbano
Israel “não deseja” realizar uma invasão do território do Líbano, afirmou o embaixador israelense nas Nações Unidas, Danny Danon, nesta terça-feira. A fala ocorreu em meio à escalada de tensões entre Israel e o grupo extremista Hezbollah.
“Temos experiência passada no Líbano. Não desejamos iniciar qualquer tipo de invasão naquele território”, disse Danon.
Israel e Hezbollah trocam agressões desde o início da guerra na Faixa de Gaza, entre israelenses e o grupo terrorista palestino Hamas, aliado do grupo libanês. As tensões se acirraram após explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano, que deixaram mais de 30 mortos e mais de 3.000 feridos.
Diante de um temor da eclosão de uma “guerra total” entre Israel e Hezbollah, líderes mundiais têm pedido por uma desescalada no conflito, que poderia trazer ainda mais estabilidade ao Oriente Médio. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse à Assembleia Geral da ONU que “uma guerra total não interessa a ninguém”. Os EUA são os maiores aliados de Israel.
Esta reportagem está em atualização.

Tags

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *