Além da Flórida, emendas sobre uso e posse foram colocados em votação em Nebraska, Dakota do Norte e Dakota do Sul.
Eleitor caminha em Palm Beach, Flórida , no dia das eleições presidenciais.
REUTERS/Ricardo Arduengo
Uma campanha custosa para legalizar a maconha recreativa na Flórida fracassou na votação desta terça-feira (5). A emenda que aprovava a maconha ficou abaixo dos 60% necessária para aprovar emendas constitucionais. Se aprovada, iria permitir vendas recreativas de maconha para pessoas com mais de 21 anos, com o potencial para a Legislatura licenciar varejistas adicionais.
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Além da Flórida, também votaram medidas sobre o uso da maconha os estados de Nebraska, Dakota do Sul e Dakota do Norte.
Em Nebraska, os eleitores aprovaram duas medidas para legalizar a maconha medicinal e regulamentar a indústria.
Em Dakota do Norte, foi rejeitada a proposta que permitiria a produção, venda, posse e uso de cannabis para maiores de 21 anos.
Já em Dakota do Sul, a tendência também indicava um provável fracasso da medida. O resultado final ainda não havia sido divulgado até a última atualização desta matéria.
Além disso, em Massachusetts, os eleitores rejeitaram uma proposta para legalizar o uso, posse e cultivo de substância psicodélicas como mescalina e ibogaína.
A maconha pelos EUA
➡️ Antes da eleição, 24 estados e o Distrito de Columbia — representando 53% da população do país — já tinham legalizado a maconha para adultos. Um total de 38 estados e o Distrito de Columbia tinham leis permitindo o uso medicinal da maconha.
A campanha na Flórida foi financiada predominantemente pela maior operadora de maconha medicinal da Flórida, a Trulieve, que havia fornecido quase US$ 145 milhões dos US$ 153 milhões da campanha até o final de outubro. A medida foi contestada pelo Partido Republicano da Flórida e pelo governador Ron DeSantis, que disse que reduziria a qualidade de vida ao deixar um cheiro de maconha no ar.
A Flórida também rejeitou um referendo que visava restaurar a possibilidade do aborto até que o feto seja viável, embora o limite neste estado seja atualmente de seis semanas, quando muitas mulheres sequer sabem que estão grávidas.
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Alex Lorel
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